Quando o matadouro de Capim Grosso foi construído a muitos anos atrás, onde hoje é o bairro Jardim Formosa, era uma referência na região. Os anos se passaram, as leis foram sendo implantadas, os órgãos fiscalizadores do setor de abate se tornaram mais presentes na vida dos municípios, a vigilância sanitária local foi criada, a ADAB se tornou mais presente no dia-a-dia do município, o Ministério Público também entrou em ação desenvolvendo o seu papel e avisando que o fim do abate clandestino no município estava com os seus dias contados.
A cerca de três meses atrás, o Promotor de Justiça Dr. Gilber Oliveria anunciou para a comunidade através de um TAC - Termo de Ajustamento de Conduta - o fim do abate clandestino.
Uma Associação de Marchantes foi criada para acompanhar o processo e com isso administrar legalmente o mercado de carne, o qual passou por uma reforma. Todos os equipamentos necessários foram adquiridos pelos comerciantes e aquele que não pôde atender as determinações deixou de comercializar sua carne na feira livre, com isso marchantes passaram a comprar carne em Feira de Santana de acordo a portaria 304 do Ministério da Agricultura. Apesar de algumas reclamações a população comemorou a decisão do MP.
O matadouro municipal ficou sendo usado como curral pelos marchantes. Quem comprava o gado na região para ser conduzido à Feira de Santana, guardava o animal no curral do matadouro. Na última sexta-feira (20), a população foi avisada através da rádio local que tinham levado tudo do matadouro, madeira, telhas e mais alguma coisa. O município ainda não se pronunciou sobre o fato.
Em conversa com Dei, presidente da Associação dos Marcantes, o mesmo relatou que o acontecimento complica ainda mais a situação dos marchantes que desde a reforma do mercado de carne e todo o processo de adaptação às normas sanitárias enfrentam vários problemas, um deles ainda foi não resolvido: energia. Um transformador precisa ser colocado para alimentar a rede do mercado que hoje é insuficiente. O pedido já foi feito à Coelba e todos estão aguardando a conclusão de mais uma etapa de um processo que, para o presidente da Associação, está tendo um custo muito alto para os marchantes e precisando de um apoio maior por parte da administração municipal.
Texto e foto: Arnaldo Silva.
A cerca de três meses atrás, o Promotor de Justiça Dr. Gilber Oliveria anunciou para a comunidade através de um TAC - Termo de Ajustamento de Conduta - o fim do abate clandestino.
Uma Associação de Marchantes foi criada para acompanhar o processo e com isso administrar legalmente o mercado de carne, o qual passou por uma reforma. Todos os equipamentos necessários foram adquiridos pelos comerciantes e aquele que não pôde atender as determinações deixou de comercializar sua carne na feira livre, com isso marchantes passaram a comprar carne em Feira de Santana de acordo a portaria 304 do Ministério da Agricultura. Apesar de algumas reclamações a população comemorou a decisão do MP.
O matadouro municipal ficou sendo usado como curral pelos marchantes. Quem comprava o gado na região para ser conduzido à Feira de Santana, guardava o animal no curral do matadouro. Na última sexta-feira (20), a população foi avisada através da rádio local que tinham levado tudo do matadouro, madeira, telhas e mais alguma coisa. O município ainda não se pronunciou sobre o fato.
Em conversa com Dei, presidente da Associação dos Marcantes, o mesmo relatou que o acontecimento complica ainda mais a situação dos marchantes que desde a reforma do mercado de carne e todo o processo de adaptação às normas sanitárias enfrentam vários problemas, um deles ainda foi não resolvido: energia. Um transformador precisa ser colocado para alimentar a rede do mercado que hoje é insuficiente. O pedido já foi feito à Coelba e todos estão aguardando a conclusão de mais uma etapa de um processo que, para o presidente da Associação, está tendo um custo muito alto para os marchantes e precisando de um apoio maior por parte da administração municipal.
Texto e foto: Arnaldo Silva.
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