A partir desta quinta-feira (10), começa a funcionar o Instituto do Coração de Juazeiro, um centro de referência no Vale do São Francisco para atendimentos de pequena a alta complexidade cardiovascular. A nova unidade do Hospital Pró-Matre representa mais um avanço no processo de descentralização da atenção de alta complexidade prestada pelo SUS na área de cirurgia cardíaca, que já tem serviços implantados em Teixeira de Freitas, Feira de Santana, Itabuna e Vitória da Conquista.
Segundo o superintendente da Pró-Matre, Pedro Borges Viana Filho, a equipe e a estrutura do instituto vão proporcionar resolutividade na área cardiovascular para o Vale do São Francisco. “Num só lugar, o paciente poderá realizar consultas e exames simples e também procedimentos invasivos como cateterismos, implante de marcapasso e revascularização miocárdica. Não será mais necessário deslocar pacientes para grandes centros, diminuindo assim os riscos de óbito”.
A solenidade de inauguração, às 11h30, contará com a presença do secretário da Saúde do Estado, Jorge Solla, do superintendente de Atenção Integral à Saúde da Secretaria da Saúde do Estado, Alfredo Boa Sorte, dos prefeitos de Juazeiro e de Petrolina, respectivamente Ubiratan Moreira e Kátia Simoni, entre outras autoridades.
O instituto do Coração terá UTI cardiológica, com sete leitos, 40 leitos clínicos, com possibilidade de aumento para 76, consultórios, sala de hemodinâmica e laboratório próprio, que disponibilizará resultados dos exames on-line. “Estamos investindo em serviços diferenciados e no bom atendimento, além de qualidade no diagnóstico. Todo o laboratório é automatizado com equipamentos de alta tecnologia, que realiza exames do coração com muito mais segurança e confiabilidade”, disse o cardiologista Bedson de Sá, um dos coordenadores do setor de hemodinâmica.
A unidade será também a única na região a realizar o estudo eletrofisiológico das arritmias com ablação (excisão) por cateter, para tratamento definitivo de alguns tipos de arritmias cardíacas sem necessidade de cirurgia convencional. Este exame reduz os custos do tratamento e o paciente pode retornar às suas atividades habituais em até 24 ou 48 horas após o procedimento.
Fonte: Agecom.
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